Memórias da Ditadura

João Figueiredo

João Baptista Figueiredo, último presidente do regime militar, ingressou na carreira política ao ser nomeado secretário geral do Conselho de Segurança Nacional do governo de Jânio Quadros. Participou do golpe militar de 1964 e, em seguida, passou a chefiar o Serviço Nacional de Informações (SNI) no Rio de Janeiro. Entre 1966 e 1967, comandou a Força Pública de São Paulo e, depois, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. Ainda em 1969, foi chefe do Estado-maior do 3º Exército.

Em 1978, foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Ao tomar posse, disse que faria do Brasil uma democracia. Durante seu mandato, ocorreram vários atentados terroristas, atribuídos a setores ligados aos militares linha dura, descontentes com a abertura política promovida por seu governo. O mais famoso foi o no Riocentro, em 1981. No plano econômico, sua gestão enfrentou uma grave crise econômica.

Em 1984, após o fracasso das Diretas Já no Congresso Nacional, ocorreu a primeira eleição civil para presidente desde 1964. Tancredo Neves derrotou Paulo Maluf, candidato da ditadura, mas faleceu antes da posse. José Sarney assumiu o cargo. Figueiredo faleceu em dezembro de 1999.

Entrevista de Figueiredo

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frases

  • “Quem for contra a abertura, eu prendo e arrebento.”

  • “Prefiro cheiro de cavalo do que cheiro de povo.”

  • “Se ganhasse salário mínimo, eu dava um tiro no coco.”

  • “Estou fazendo uma força desgraçada para ser político, mas não sei se vou me sair bem: no fundo o que gosto mesmo é de clarim e de quartel.”

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