Arena Conta Tiradentes

Arena Conta Tiradentes (1967), de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Direção de Augusto Boal. Com David José, Dina Sfat, Gianfrancesco Guarnieri e outros.

Estreou em abril de 1967 no Teatro de Arena, em São Paulo. A peça aborda a vida de Tiradentes e se insere na fase dos musicais do Teatro de Arena, reforçando seu propósito de mobilização política. Guarnieri é o Coringa: ele interpreta os fatos, associa-os a pessoas e faz a ação avançar ou recuar, explicando os acontecimentos. David José é Tiradentes. Os demais atores revezam-se numa multiplicidade de figuras que vão compondo os quadros que a peça cria.

Cena de "Arena Conta Tiradentes"

Cena de “Arena Conta Tiradentes”

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frases

  • “A proposta de ação política, o chamar em armas um povo que está ausente do processo revolucionário, atraí-lo para uma resistência organizada sem a sua participação, pode ser autoritária, mas recai também no gesto de desespero, quase na mesma rebeldia romântica que transborda em Zumbi. Historicamente, no Brasil de 1967, ela resultou na substituição de uma ‘política de massas’ populista pela ação armada de vanguarda, tão paternalista no substituir as massas, quanto generosa em heroísmo”. Claudia de Arruda Campos, no livro “Zumbi, Tiradentes” (Perspectiva, 1988).